Então José o pôs por estatuto até hoje sobre a terra do Egito, assinalando para Faraó o quinto; exceto somente a terra dos sacerdotes, que não foi de Faraó.
Comentário do Púlpito
Então José o pôs por estatuto até hoje sobre a terra do Egito (isto é, o dia do narrador) assinalando para Faraó o quinto; exceto somente a terra dos sacerdotes, que não foi de Faraó. O relato aqui apresentado sobre a posse de terra no Egito, a saber, (1) que após o tempo de José, os reis do Egito se tornaram senhores supremos do solo, (2) que os únicos proprietários de terras livres no país eram os membros da casta sacerdotal, e (3) que a população em geral ocupava suas terras a uma taxa fixa uniforme de um quinto de sua produção anual, é abundantemente corroborado pelas declarações de Heródoto (2. 109), de que Sesostris dividiu o solo do Egito entre os habitantes, “atribuindo parcelas quadradas de tamanho igual a todos, e obtendo sua principal receita da renda que os detentores eram obrigados a pagar-lhe ano a ano; de Diodorus Siculus (1. 73), de que a terra no Egito pertencia aos sacerdotes, ao rei ou à ordem militar; e de Estrabão (17. 787), de que os camponeses não eram proprietários de terras, mas ocupantes de terras tributáveis; bem como pelos monumentos, que representam o rei, os sacerdotes e os guerreiros como os únicos com propriedade fundiária (Wilkinson, Ken). [Pulpit]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.