E subiram também com ele carros e cavaleiros, e fez-se um esquadrão muito grande.
Comentário do Púlpito
Representações de cortejos fúnebres, de caráter extremamente elaborado, podem ser vistas nos monumentos. Um relato detalhado e altamente interessante do cortejo fúnebre de um nobre egípcio, que nos permite imaginar a cena do enterro de Jacó, pode ser encontrado em “Manners and Customs of the Ancient Egyptians,” volume 3, página 444, edição de 1878, de Wilkinson. Primeiro, os servos abriam caminho, transportando mesas carregadas de frutas, bolos, flores, vasos de unguento, vinho e outros líquidos, com três gansos jovens e um bezerro para sacrifício, cadeiras e tabuletas de madeira, guardanapos e outras coisas. Então, outros seguiam trazendo adagas, arcos, leques e as caixões de múmias nos quais o falecido e seus ancestrais haviam sido mantidos antes do enterro. Em seguida, vinha uma mesa de oferendas, cadeiras, divãs, caixas e uma carruagem. Depois deles, homens apareceriam com vasos de ouro e mais oferendas. A esses sucedeiam os portadores de um barco sagrado e o misterioso olho de Osíris, como o deus da estabilidade. Colocado no barco consagrado, o carro fúnebre contendo a múmia do falecido era puxado por quatro bois e sete homens, sob a direção de um supervisor que regulava a marcha do cortejo fúnebre. Atrás do carro fúnebre, seguiam os parentes e amigos do falecido, que batiam no peito ou demonstravam sua tristeza pelo silêncio e passos solenes enquanto caminhavam, apoiados em suas longas varas; e com eles o cortejo se encerrava. [Pulpit]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.