O fogo deverá arder continuamente no altar; não se apagará.
Comentário Whedon
Este fogo do altar era de origem sobrenatural, (Levítico 9,24,) pois o fogo do amor a Deus numa alma caída não se acende espontaneamente, mas é uma faísca caída de cima. O fogo sobre o altar, como símbolo da santidade de Jeová e instrumento do seu poder purificador ou destruidor, era o único fogo permitido no tabernáculo. Aquele obtido noutro lugar para fins sagrados foi chamado “estranho”. Levítico 10:1. Segundo a Gemera, o fogo sagrado foi dividido em três partes, uma para as vítimas queimadas, outra para o incenso, e outra para o fornecimento das outras porções. “Segundo as lendas judaicas, este fogo sagrado foi mantido sem interrupção até ao cativeiro babilónico, e, de acordo com 2Ma 1:19, até um período posterior.
O Talmude e muitos rabinos consideram-no como uma das cinco coisas que faltavam no segundo templo – o fogo, a arca, o urim e o thummim, o óleo de unção, e o espírito de santidade”. – Kurtz. A ordem para manter o fogo sempre aceso reforça o dever de zelo eterno no serviço de Cristo através do Espírito Santo sempre permanecendo no interior como fogo de um refinador. A lenha colocada no fogo todas as manhãs tipifica os meios de graça utilizados diariamente, as Sagradas Escrituras, a oração e o louvor. [Whedon]
Comentário de Carl F. Keil 🔒
Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.