Se absterá de vinho e de bebida forte; vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte não beberá, nem beberá algum licor de uvas, nem tampouco comerá uvas frescas nem secas.
Comentário de C. J. Ellicott
A lei do nazireu a esse respeito, quanto à contaminação dos mortos, era mais estrita do que a que era imposta aos sacerdotes, tipificando assim a entrega total do coração e vida para Deus, e liberdade da distração dos laços terrenos. O ideal dessa separação, no entanto, não era o de uma vida de reclusão monástica, mas de ação e devoção ininterrupta ao serviço Divino. Os sacerdotes eram proibidos de beber vinho, ou bebida forte, quando entravam no tabernáculo para ali prestar serviço, mas não era proibido o uso de vinho em outras ocasiões. Supõe-se que a bebida forte (shecar) tenha sido feita de cevada e tâmaras ou mel. A proibição de comer qualquer produto da videira, mesmo o que não era inebriante, parece destinado a denotar toda a consagração do nazireu ao serviço divino, e a obrigação que recaía sobre ele de se abster de todos os desejos e deleites. da carne. O amor pelos bolos feitos de passas é combinado em Oséias 3:1 com a idolatria. [Ellicott, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.