E se assim fazes tu comigo, eu te rogo que me mates, se achei favor aos teus olhos; e que não me deixes ver a minha calamidade.
Comentário de Daniel Steele
eu te rogo que me mates. Ou seja, completamente, por um golpe instantâneo. A opressão de sua responsabilidade oficial, e a profundidade de seu desespero neste eclipse temporário da fé, são aqui retratadas de forma marcante.
minha calamidade. Seu futuro fracasso e desgraça apreendido. A fé por si só atravessa o futuro com o arco da esperança. A incredulidade sempre pressagia o mal. Alguns manuscritos leem, “sua miséria”. Assim, o Jerusalem Targum, que acrescenta “quem é o teu povo”. Embora o espírito desta oração seja repreensível, nenhuma repreensão é administrada pelo longânimo de Jeová. Aquele que conhece nossa moldura não viu no coração de seu servo nenhuma apostasia intencional. [Steele, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.