E governava naquele tempo a Israel uma mulher, Débora, profetisa, mulher de Lapidote:
Comentário Whedon
governava naquele tempo a Israel – dando conselhos e pronunciando decisões sobre casos que lhe foram submetidos.
Débora, profetisa. Uma das mulheres mais célebres e das personagens mais notáveis do Antigo Testamento. O título de profetisa indica a sua posse de um dom divino que a exaltou acima da dignidade de um comandante militar, e a fez um oráculo a quem o povo veio pedir conselho. A governanta de Rebecca tinha portado o seu nome, (Gênesis 35,8,) e a irmã de Moisés Miriã tinha possuído o espírito de profecia (Êxodo 15,20) tempos antes desta data, mas nunca antes tinha aparecido uma mulher que combinasse em si mesma tanta sabedoria, autoridade, e poder como esta “mãe em Israel”. […] Joana D’Arc pode ser citada como um paralelo algo singular a Débora na história moderna. Nenhum ato grande e nobre que ela tenha poder para fazer está fora da esfera da mulher.
Esposa de Lapidote. As versões e a maioria dos intérpretes tomam Lapidote como um nome próprio, e compreendem-no do marido de Débora, e esta é a explicação mais natural e simples. Outros traduzem a palavra como o plural de lapido, uma lâmpada, e traduzem, uma mulher de luzes ou de esplendores, designando assim poeticamente o brilho e a força da sua genialidade e poder. Cassel traduz, mulher de espírito ardente, e explica que ela era uma tocha divinamente acesa para acender os corações abatidos de Israel. Alguns rabinos pensaram que ela era assim chamada por ter tido o encargo das lâmpadas no tabernáculo. [Whedon]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.