E olhando ele atrás, viu-os, e amaldiçoou-os no nome do SENHOR. E duas ursas saíram da floresta, e despedaçaram deles quarenta e dois meninos.
Comentário de Keil e Delitzsch
(23-25) O profeta então se virou e amaldiçoou os escarnecedores em nome do Senhor, e dois ursos saíram do bosque e despedaçaram quarenta e dois meninos. A suposta “imoralidade da maldição”, que Tênio ainda aduz como uma refutação da verdade histórica desse milagre, mesmo se fosse estabelecido, não afetaria apenas Eliseu, mas recairia sobre o Senhor Deus, que executou a maldição de Seu servo de tal maneira sobre esses meninos inúteis. E não há necessidade, a fim de justificar o milagre judicial, supor que havia um plano pré-concebido que havia sido elaborado pelos principais governantes da cidade por inimizade com o profeta do Senhor, de modo que as crianças simplesmente foram apresentada (O. v. Gerlach). Basta admitir que o espírito sem valor que prevalecia em Betel se manifestou abertamente no ridículo das crianças, e que esses meninos conheciam Eliseu, e em sua pessoa insultaram o profeta do Senhor. Se fosse esse o caso, Eliseu amaldiçoou os meninos com o objetivo de vingar a honra do Senhor, que havia sido ferida em sua pessoa; e o Senhor fez com que essa maldição fosse cumprida, para punir nos filhos os pecados dos pais e inspirar toda a cidade com um pavor salutar de Sua santa majestade. [Keil e Delitzsch, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.