Naquele dia, diz o SENHOR dos exércitos, eu te tomarei, Zorobabel, filho de Sealtiel, servo meu, diz o SENHOR, e te porei como anel de selar; porque eu te escolhi, diz o SENHOR dos exércitos.
Comentário de A. R. Fausset
Naquele dia, diz o SENHOR dos exércitos, eu te tomarei — sob a minha proteção, e te elevarei, a ti e ao teu povo, à honra, assim como “escolhi a Davi”, teu antepassado, “e o tirei dos apriscos das ovelhas… para apascentar Jacó, meu povo” (Salmo 78:70).
e te porei como anel de selar — (Cânticos 8:6; Jeremias 22:24). Um anel com um selo; o representante legal do proprietário; geralmente de pedras preciosas, ouro, etc., e muito valorizado. Sendo usado no dedo, era um objeto de consideração constante. Sob todos esses pontos de vista, o povo teocrático e seu representante, Zorobabel, o tipo, e o Messias, seu descendente, o antítipo, e o Israel espiritual, a Igreja, são considerados por Deus. A segurança de Israel até o fim é garantida no Messias, em quem Deus os escolheu como Seu povo, “em quem (Ele) será glorificado” (Isaías 42:1; 43:10; 44:1; 49:3). Assim, o Israel espiritual é selado em sua Cabeça da Aliança pelo Seu Espírito (2Coríntios 1:20, 22; Efésios 1:4, 13-14). Tudo é atribuído, não aos méritos de Zorobabel, mas à escolha gratuita de Deus. Cristo é o “selo” na mão de Deus: sempre na presença do Pai, sempre agradável aos Seus olhos. O selo de um monarca oriental era o símbolo de autoridade delegada; assim, Cristo exerce “todo o poder que lhe foi dado no céu e na terra”, e tem “todo o juízo” entregue a Ele pelo Pai (Mateus 28:18; João 5:22-23). [Fausset, 1866]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.