Apocalipse 17:15

E ele me disse: As águas que viste, onde a prostituta está sentada, são povos, multidões, nações e línguas.

Comentário A. R. Fausset

(Apocalipse 17:1; Isaías 8:7) Uma paródia ímpia de Jeová que “se assenta no dilúvio” (Alford). Além disso, contraste as “muitas águas” Apocalipse 19:6, “Aleluia”.

povos, multidões, nações e línguas – Oséias “povos”, etc., aqui marcam a universalidade da fornicação espiritual da Igreja. As “línguas” nos lembram a Babel original, a confusão de línguas, o começo da Babilônia e o primeiro início da apostasia idólatra após o dilúvio, já que a torre estava, sem dúvida, dedicada aos céus deificados. Assim, Babilônia é o nome apropriado da prostituta. O Papa, como o principal representante da prostituta, reivindica uma dupla supremacia sobre todos os povos, tipificada pelas “duas espadas” de acordo com a interpretação de Bonifácio VIII na Bula, “Unam Sanctam”, e representada pelas duas chaves: espiritual como o bispo universal, de onde ele é coroado com a mitra; e temporal, de onde também é coroado com a tiara em sinal de sua supremacia imperial. Contrastam com os diademas do Papa os “muitos diademas” dAquele que sozinho reivindicou e exercerá quando Ele vier, o duplo domínio (Apocalipse 19:12). [Fausset, aguardando revisão]

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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.