E eles, tendo passado de Perges, vieram a Antioquia, cidade da Pisídia; e ao entrarem na sinagoga n um dia de sábado, sentaram-se.
Comentário de David Brown
tendo passado de Perges — aparentemente sem fazer nenhuma parada ou realizar qualquer atividade evangelística ali. Pelo menos, é o que inferimos do silêncio do historiador neste ponto e da menção explícita de que, no retorno, “pregaram a palavra em Perge” (Atos 14:25). Deve ter havido uma razão para isso; e a explicação provável (como sugerido por Howson) logo se tornará evidente.
vieram a Antioquia, cidade da Pisídia — quase ao norte de Perge, e assim chamada para distingui-la de Antioquia na Síria, de onde partiram. Foi uma jornada longa e árdua; e, como se estendia quase através de passagens montanhosas inteiramente escarpadas, enquanto “rios brotavam na base de enormes penhascos ou desciam impetuosamente por ravinas estreitas”, certamente se tornou um viagem perigosa. Toda a região era, e ainda é, infestada por ladrões, como mostram relatos de viagem. Não resta dúvida de que Paulo, muitos anos depois, se referiu a essa jornada quando mencionou suas “viagens frequentes” e seus “perigos nos rios” e “perigos de ladrões” (2Coríntios 11:26). Se essa viagem foi feita em maio — pois, mais cedo do que isso, as passagens estariam bloqueadas pela neve —, isso explicaria por que eles não permaneceram em Perge, cujas ruas quentes ficam desertas nessa época. Como diz Howson, “homens, mulheres e crianças, rebanhos, gado, camelos e jumentos, todos sobem, no início da estação quente, das planícies para os frescos vales nas montanhas, movendo-se na mesma direção que nossos missionários.” [Jamieson; Fausset; Brown, 1866]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.