E éramos todos no navio duzentas e setenta e seis almas.
Comentário de J. R. Lumby
duzentas e setenta e seis almas. Como não sabemos o número de prisioneiros e soldados, é impossível tirar qualquer conclusão sobre a tripulação de um navio como este. O número aqui mencionado é muito grande, e não podemos supor que um navio mercante de Alexandria a Roma transportasse uma tripulação muito grande. Mas aceitar a leitura (suportada por muito pouca autoridade) que torna toda a empresa “cerca de sessenta e dezesseis” tem igual dificuldade por outro lado, e a maneira como ela surgiu pode ser facilmente explicada pelo uso de letras para numerais entre os gregos. Uma embarcação que poderia ter quatro âncoras lançadas da popa e ainda ter mais de sobra para a proa, deve ter sido de grande porte e precisado de muitas mãos. A ocasião da numeração foi provavelmente a expectativa próxima de desembarcar, e por isso era necessário ter dito tudo, para o capitão, em relação à tripulação, e para o centurião, que de seus prisioneiros e soldados ninguém poderia ser autorizado a escapar ou desaparecer. A menção do número neste ponto da história é uma das muitas características muito naturais da narrativa. [Lumby, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.