Toma-me contigo, e corramos; traga-me o rei aos seus quartos. Moças: Em ti nos alegraremos e nos encheremos de alegria; nos agradaremos mais de teu amor do que do vinho; Ela: Elas estão certas em te amar;
Comentário de Anthony S. Aglen
A teoria dramática do poema foi em grande parte construída com base em interpretações dadas a este verso. Entendemos isso como uma repetição, de outra forma, da declaração de amor feita em Cânticos 1:1-3. Assim como eles, forma uma estrofe de cinco versos. A frase “o rei me introduziu” (ACF), etc., deve — de acordo com a linguagem comum hebraica, onde uma hipótese é expressa por um perfeito simples ou futuro sem uma partícula (compare Provérbios 22:29; Provérbios 25:16) — ser entendida como “Mesmo que o rei me trouxesse aos seus aposentos, ainda assim nossa alegria e nossas delícias são somente para ti; mesmo então, nós recordaríamos teus carinhos, aqueles carinhos que são mais doces que o vinho.”
Elas estão certas em te amar (“os retos te amam“, ACF) – em hebraico, meysharîm, usado em outros lugares ou (1) no abstrato, “justiça”, etc., Salmos 17:2; Salmos 99:4; Provérbios 8:6 (assim também na Septuaginta aqui); ou (2) adverbialmente, Salmos 58:2; Salmos 75:3 (e Cânticos 7:9 abaixo; mas lá o Lamed prefixado. A ACF segue a Vulgata, Recti diligunt te, e é preferível, pois traz a sentença em paralelo com a sentença final de Cânticos 1:3: “Tu que ganhaste o amor de todas as donzelas por teus atrativos pessoais, ganhaste o amor das sinceras e retas por teu caráter e teu grande nome.” [Ellicott, 1884]
Comentário de A. R. Fausset 🔒
Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.