Tu, ó rei, estavas vendo, e eis uma grande estátua. Esta estátua, que era muito grande, e tinha um esplendor excelente, estava em pé diante de ti; e sua aparência era terrível.
Comentário de A. R. Fausset
O poder mundial em sua totalidade aparece como uma forma humana colossal: Babilônia, a cabeça de ouro, Medo-Pérsia, o peito e dois braços de prata, Greco-Macedônia, a barriga e duas coxas de bronze, e Roma, com suas ramificações germano-eslavas. as pernas de ferro e pés de ferro e barro, a quarta ainda existente. Esses reinos somente são mencionados que estão em alguma relação com o reino de Deus; destes, nenhum é deixado de fora; o estabelecimento final desse reino é o objetivo de seu governo moral do mundo. O colosso de metal fica em pés fracos, de barro. Toda a glória do homem é tão efêmera e inútil quanto a palha (compare 1Pedro 1:24). Mas o reino de Deus, pequeno e ignorado como uma “pedra” no chão, é compacto em sua unidade homogênea; enquanto o poder mundial, em seus constituintes heterogêneos sucessivamente suplantando uns aos outros, contém os elementos da decadência. A relação da pedra com a montanha é aquela do reino da cruz (Mateus 16:23; Lucas 24:26) para o reino da glória, o último começo, e o primeiro terminando quando o reino de Deus quebra os pedaços. reinos do mundo (Apocalipse 11:15). O contraste de Cristo entre os dois reinos se refere a essa passagem.
uma grande imagem – literalmente, “uma imagem que era grande”. Embora os reinos fossem diferentes, era essencialmente uma e a mesma potência mundial sob diferentes fases, assim como a imagem era uma só, embora as partes fossem de metais diferentes. [Fausset, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.