Então Belsazar deu ordens, e vestiram a Daniel de púrpura, puseram uma corrente de ouro em seu pescoço, e anunciaram que ele seria o terceiro líder no reino.
Comentário de A. R. Fausset
vestiram a Daniel de púrpura – Para vir da presença de um príncipe em um vestido apresentado ao usuário como uma distinção ainda é uma grande honra no Oriente. Daniel foi assim restaurado para um grau semelhante ao que ele tinha realizado sob Nabucodonosor (Daniel 2:48). A fidelidade piedosa que se pode esperar que vingue, como neste caso, é frequentemente recompensada até nesta vida. O rei, tendo prometido, ficou envergonhado diante de seus cortesãos para quebrar sua palavra. Ele talvez também tenha afetado a desprezar a profecia de seu destino, como uma ameaça ociosa. Quanto às razões de Daniel para aceitar agora o que inicialmente havia recusado, compare Nota, veja Daniel 5:17. A insígnia da honra seria testemunha da glória de Deus para o mundo do seu ter, pela ajuda de Deus, interpretado os caracteres místicos. A causa de sua elevação também asseguraria o favor da nova dinastia (Daniel 6:2) tanto para ele quanto para seus compatriotas cativos. Como a captura da cidade por Ciro não era até quase a luz do dia, não havia falta de tempo naquela noite memorável para cumprir tudo o que está registrado aqui. A captura da cidade tão imediatamente após a profecia dela (após o sacrilégio de Belsazar), marcou mais enfaticamente ao mundo inteiro a conexão entre o pecado de Babilônia e sua punição. [Fausset, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.