Deuteronômio 27:11

E mandou Moisés ao povo naquele dia, dizendo:

Comentário de Keil e Delitzsch

(11-13) Com a edificação solene das pedras com a lei escrita sobre elas, Israel deveria transferir para a terra a bênção e a maldição da lei, como já foi ordenado em Deuteronômio 11:29; ou seja, de acordo com a explicação mais minuciosa da ordem que é dada aqui, o próprio povo deveria solenemente dar expressão à bênção e à maldição: à primeira sobre o monte Gerizim, e à segunda sobre Ebal. Sobre a situação destas montanhas, ver em Deuteronômio 11:29. Para este fim, seis tribos deveriam se posicionar no topo ou lado de Gerizim, e seis no topo ou lado de Ebal. A bênção seria proferida pelas tribos de Simeão, Levi, Judá, Issachar, José e Benjamim, que surgiram das duas esposas de Jacó; e a maldição por Rúben, com os dois filhos da criada de Léia Zilpah, e por Zebulom, com Dan e Naftali, os filhos da criada de Raquel Bilhah. Era natural que a pronunciação da bênção fosse atribuída às tribos que surgiram das próprias esposas de Jacó, já que os filhos das esposas ocupavam uma posição mais elevada do que os filhos das criadas – da mesma forma que a bênção tinha preeminência sobre a maldição. Mas para garantir a divisão em dois seis, foi necessário que dois dos oito filhos das esposas fossem associados àqueles que pronunciaram as maldições. A escolha recaiu sobre Rúben, porque ele havia perdido seu direito de primogenitura por seu incesto (Gênesis 49:4), e sobre Zebulom, como o filho mais novo de Léia. “Estarão ali sobre a maldição”, ou seja, para pronunciar a maldição. [Keil e Delitzsch, aguardando revisão]

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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.