Bem-aventurado és tu, ó Israel! Quem é como tu, povo salvo pelo SENHOR, o escudo de teu socorro, e a espada da tua excelência? Por isso os teus inimigos serão subjugados, e tu pisarás sobre as suas alturas.
Comentário de Keil e Delitzsch
“Salve, ó Israel! que é como você, um povo salvo no Senhor, o escudo de sua ajuda, e que (é) a espada de sua eminência”. Teus inimigos se negarão a ti, e tu te livrarás de suas alturas”. “Salvo”; não apenas libertado do perigo e da angústia, mas em geral dotado de salvação (como Zacarias 9:9; ver também Isaías 45:17). A salvação de Israel descansou no Senhor, como o solo do qual cresceu, do qual desceu, porque o Senhor foi sua ajuda e seu escudo, como Ele já havia prometido a Abraão (Gênesis 15:1), e “a espada de sua eminência”, ou seja, a espada que havia lutado pela eminência de Israel. Mas como o Senhor era o escudo e a espada de Israel, ou, por assim dizer, tanto uma arma ofensiva quanto defensiva, seus inimigos se negaram a ele, ou seja, a amizade fingida, não se aventuraram a aparecer abertamente como inimigos (para o significado “fingir”, agir o hipócrita, ver Salmo 18:45; Salmo 81:16). Mas Israel cavalgaria sobre suas alturas, os lugares altos de sua terra, ou seja, triunfaria sobre todos os seus inimigos (ver em Deuteronômio 32:13). [Keil e Delitzsch, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.