Dinheiro

A primeira menção que temos do dinheiro não cunhado é na história de Abraão (Gênesis 13:2; 20:16; 24:35). Em seguida, esta palavra é usada no contexto da compra da caverna de Macpela (Gênesis 23:16), e novamente com a compra de um campo por Jacó em Salém (Gênesis 33:18-19) por “cem peças de dinheiro” = cem kesitahs hebraicos (supõe-se que fossem pedações de dinheiro com a figura de um cordeiro).

A história de José fornece evidências do uso constante do dinheiro, prata de um peso determinado. Isso aparece também em toda a história subsequente do povo judeu, em todas as transações internas e externas. Havia no uso comum no comércio de peças de prata de um peso definido, siclos e meios-siclos. Mas estas não eram propriamente moedas, que são peças de metal emitidas por autoridades.

Quanto ao uso do dinheiro cunhado, não temos conhecimento prévio entre os hebreus. O primeiro mencionado é de cunhagem persa, o darico (Esdras 2:69; Neemias 7:70). O darico foi uma peça de ouro em circulação na Palestina no tempo de Ciro. Enquanto os judeus, depois do exílio, viviam sob o domínio persa, eles usavam moedas persas. Estas deram lugar às moedas gregas quando a Palestina ficou sob o domínio dos gregos (331 a.C.), que eram peças de ouro, prata e cobre. As peças de ouro comuns eram estáters e as moedas de prata tetradracmas e dracmas.

No ano 140 a.C., Antíoco VII. deu permissão a Simão o Macabeus para cunhar dinheiro judeu. Os siclos foram então cunhados com a figura da vara de amendoeira e um recipiente com maná.

Adaptado de: Illustrated Bible Dictionary (Money).