Melhor é a sabedoria do que as armas de guerra; porém um só pecador destrói muitas coisas boas.
Comentário Keil e Delitzsch
O seguinte provérbio também se baseia na história narrada acima: “Melhor é a sabedoria do que armas de guerra; mas um pecador destrói muito bem.” A história acima mostrou, por meio de um exemplo, que a sabedoria realiza mais do que os implementos de guerra, כּלי מִלְ = כְּלֵי קְ (Assírio unut tahazi). [Nota: Veja Fried. Delitzsch’s Assyr. Stud. p. 129, sobre isso.], ou seja, mais do que todo o aparato necessário para a preparação para a guerra. Mas o muito bem que um homem sábio está realizando ou realizou, um pecador (חוטֵא) [Nota: O Siríaco (não o Targum) usava חֵטְא, que parece corresponder melhor ao paralelo com sabedoria (חָכְמָה).] por meio de traição ou calúnia pode tornar isso em vão, ou até mesmo destruir, por mero prazer maligno em fazer o mal. Este é um distico sintético cujas duas partes podem ser interpretadas de maneira independente. Assim como a sabedoria realiza algo grandioso, um único vilão pode ter uma influência abrangente, isto é, pode destruir muito bem. [Keil e Delitzsch]
Comentário de A. R. Fausset 🔒
Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.