E os mais próximos dele eram Carsena, Setar, Adamata, Társis, Meres, Marsena, e Memucã, sete príncipes da Pérsia e da Média, que viam o rosto do rei, e se sentavam nas posições principais do reino)
Comentário de A. W. Streane
Os nomes dos sete príncipes evidentemente sofreram muito na transmissão. Segundo Heródoto (vii. 5–17), Mardônio (primo de Xerxes) e Artabano (seu tio) eram os principais conselheiros do rei no início de seu reinado. Esses nomes podem ser representados no texto por ‘Marsena’ e ‘Admata’. A Septuaginta (LXX.) dá apenas três nomes. Isso pode dever-se a um escriba (ou aos tradutores originais) ter trabalhado com um manuscrito parcialmente ilegível.
sete príncipes da Pérsia e da Média – que ocupavam posição de destaque como membros do conselho do rei acima dos outros grandes homens do reino. Da mesma forma, em Esdras (Esdras 7:14), vemos que Artaxerxes tinha sete conselheiros especiais. Segundo Heródoto (iii. 84), havia sete grandes famílias na Pérsia, cujos chefes tinham direitos peculiares. Um desses direitos era o de ter acesso ao rei em todos os momentos, exceto quando ele estava nos aposentos das mulheres.
que viam o rosto do rei – ou seja, que tinham o direito de acesso à sua presença. Alguns conectam esse privilégio com a história do assassinato do Pseudo-Smerdis (522 aC) por Dario e outros seis conspiradores. Estes últimos, segundo nos é contado, fizeram um acordo com seu colega, cujas reivindicações ao trono estavam defendendo, de que teriam sempre o direito de abordagem mencionado (Heródoto iii. 84). [Streane, 1907]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.