Porém, tendo já sido informado do povo de Mardoqueu, ele achou pouco matar apenas Mardoqueu; então Hamã procurou destruir a todos os judeus, o povo de Mardoqueu, que havia no reino de Assuero.
Comentário de A. W. Streane
A ira de Hamã era tão excessiva que punir o homem que a excitava parecia-lhe nada. Toda a nação à qual seu inimigo pertencia deve perecer. Pouco mais de quarenta anos antes, com a ascensão de Dario Histaspes, houve um massacre geral dos magos, quando o povo “matou todos os magos que cruzaram seu caminho” (Herodes iii. 79). Este e outros exemplos[67] que podem ser aduzidos ilustram a tendência à vingança apaixonada e excessiva por parte da disposição oriental, que despreza a vida humana. Alguns, no entanto, viram na conduta de Hamã a operação de um princípio mais amplo na forma de ódio racial, paralelo em dias posteriores por explosões anti-semitas no continente, ou a perseguição de cristãos orientais pelos turcos.
[67] Por exemplo, quando Ciaxares e os medos convidam para um banquete um grande número de citas, cujas depredações se mostraram incômodas, e os massacram quando bêbados (Herodes i. 106). [Streane, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.