O SENHOR, homem de guerra; o SENHOR é seu nome.
Comentário de Robert Jamieson
O SENHOR, homem de guerra – isto é, um poderoso guerreiro, um conquistador irresistível; porque toda a flor e cavalaria do exército egípcio foram destruídas em um momento por seu braço onipotente. A frase está de acordo com o idioma hebraico, que usa [‘iysh] um homem, com o genitivo de um atributo ou qualidade, como um adjetivo para denotar aquele a quem esse atributo ou qualidade pertence:assim, “um homem de forma” significa um homem bonito; “um homem de sangue”, um homem sanguinário; “um homem de nome”, um homem famoso; “um homem de palavras”, um homem eloqüente; “um homem do campo”, um fazendeiro; e assim “um homem de guerra” significa um grande guerreiro (1Samuel 17:33). Yahweh é poeticamente representado como um poderoso campeão – enfrentando o inimigo no mesmo estilo de equipamento militar dos egípcios – com cavalos e carruagens de guerra. Esta mesma figura é usada de forma ampliada, com referência ao mesmo evento histórico, por Habacuque (Habacuque 3:8).
o SENHOR é seu nome – isto é, de acordo com o uso das Escrituras, Sua natureza:Ele agora realmente mostrou ser o que o nome Yahweh implica. A aplicação deste epíteto guerreiro a Yahweh harmoniza-se com a tendência deste hino triunfante, que celebra a destruição total de um exército hostil. Sua derrota foi devida unicamente ao poder do Deus de Israel. Não havia espaço, como geralmente há, depois de uma vitória notável, para obter a habilidade militar do líder humano, a bravura de combatentes individuais ou a conduta valorosa do povo em geral. A vitória foi conquistada somente pelo “braço direito” do Senhor, e tudo o que os israelitas tiveram que fazer foi “ficar parados e ver a Sua salvação”. Esta canção, portanto, foi cantada em celebração, não do que Deus capacitou Seu povo a realizar, mas do que Ele fez por eles. [JFU, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.