E quando a abriu, viu ao menino; e eis que o menino chorava. E tendo compaixão dele, disse: Dos meninos dos hebreus é este.
Comentário de Robert Jamieson
(6-9) quando a abriu, viu ao menino. A narrativa é vívida. Nenhuma história de romance jamais descreveu um enredo mais habilmente tramado ou mais cheio de interesse em seu desenvolvimento. O o uso da arca, o uso de piche e betume, a escolha do momento e do lugar, o apelo aos sentimentos maternos, a colocação da irmã como vigia dos acontecimentos, sua sugestão oportuna de uma ama de leite e o envolvimento da mãe em si – tudo isso demonstra um grau de engenhosidade mais do que comum, bem como uma intensa preocupação por parte dos pais. Mas a origem do plano provavelmente se deveu a uma sugestão divina, pois o sucesso dele foi resultado de uma Providência que não apenas preservou a vida da criança, mas também providenciou para que ele fosse criado na educação e instrução do Senhor. Por isso, diz-se que foi feito pela fé (Hebreus 11:23), seja na promessa geral de libertação, seja em alguma revelação especial feita a Anrão e Joquebede – e, nesse ponto de vista, o casal piedoso deu um belo exemplo de confiança firme na palavra de Deus, unida ao uso ativo dos meios mais adequados. [Jamieson; Fausset; Brown, 1873]
Comentário de Carl F. Keil 🔒
Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.