Não terás deuses alheios diante de mim.
Comentário Whedon
O mandamento proíbe todo reconhecimento e adoração de qualquer divindade que possa ser concebida como rival de Jeová. Uma concepção adequada da unidade de Deus, e de sua onipresença e outros atributos do infinito, necessariamente exclui a existência de outros deuses. Consequentemente, um conhecimento correto das coisas divinas mostra, como diz o apóstolo, 1Coríntios 8:4, “que nenhum ídolo é coisa do mundo, e que não há Deus senão um”. Um conceito adequado de Deus está na base de toda adoração pura. “Muitos deuses e muitos senhores” produzem confusão de pensamento e consequente escuridão da alma; pois o reconhecimento de tais transforma a verdade de Deus em mentira e leva logicamente à adoração da criatura em vez do Criador. Comp. Romanos 1:21-25. Consequentemente, o reconhecimento e a adoração do único Deus verdadeiro são a base da moralidade pura, bem como da religião. Os homens buscarão em vão separá-los uns dos outros. Este mandamento se opõe a todas as doutrinas e formas de idolatria e politeísmo pagãos. Ela atinge a raiz de todas as superstições degradantes. O ateísmo e a infidelidade, assim como o politeísmo, são aqui condenados. O panteísmo não pode resistir ao teste dessas palavras de um Deus pessoal. O mandamento é santo e edificante e, aplicado à vida interior, condena também todas as espécies de idolatria espiritual – o estabelecimento das afeições nas coisas terrenas em vez das celestiais. Portanto, aquele que afirmava ter observado todos os mandamentos desde a juventude, na realidade, deixou de saber totalmente a importância do primeiro e amou e se apegou a seus “grandes bens” quando eles se colocaram entre ele e a vida eterna. [Whedon]
Comentário de Carl F. Keil 🔒
Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.