E roubarão tuas riquezas, e saquearão tuas mercadorias; derrubarão teus muros, e arruinarão tuas preciosas casas; e lançarão tuas pedras, tua madeira e teu pó no meio das águas.
Comentário de A. R. Fausset
madeira… em… meio de… água – referindo-se ao insular Novo Tiro (Ezequiel 26:3,5; 27:4,25-26). Quando seus altos edifícios e torres caem, cercados como estavam com o mar que entrou em seu porto duplo e lavou suas muralhas, as “pedras … madeiras … e poeira” apropriadamente são descritas como derrubadas “no meio da água”. Ezequiel atribui a captura de Tiro a Nabucodonosor (ver Ezequiel 29:18), no entanto, não se segue que a destruição final descrita por ele seja atribuída a ele pelo mesmo monarca. A derrota de Tiro por Nabucodonosor foi o primeiro elo na longa cadeia do mal – o primeiro golpe mortal que preparou e foi o penhor da desgraça final. A mudança neste verso, do conquistador individual “ele”, para o geral “eles”, marca que o que ele fez não foi o todo, mas apenas abriu o caminho para outros completarem o trabalho iniciado por ele. Era para ser um trabalho progressivo até que ela fosse totalmente destruída. Assim, as palavras aqui respondem exatamente ao que Alexandre fez. Com as “pedras, madeira” e o lixo do Velho Tiro, ele construiu uma ponte em sete meses para Nova Tiro na ilha e assim a pegou [Curtius, 4, 2], 322 b.c. [Fausset, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.