Semelhantemente, quando o justo se desviar de sua justiça, e fizer maldade, e eu puser algum tropeço diante dele, ele morrerá, porque tu não o alertaste; por seu pecado morrerá, e suas justiças que havia feito não serão lembradas; mas demandarei o sangue dele da tua mão.
Comentário de A. R. Fausset
(…) justiça – não um “justo” quanto à raiz e espírito de regeneração (Salmo 89:33; 138:8; Isaías 26:12; 27:3; Jo 10:28; Filemom 1:6), mas quanto à sua aparência externa e performances. Então os justos (Provérbios 18:17; Mateus 9:13). Como em Ezequiel 3:19 o ministro é obrigado a levar o ímpio ao bem, assim em Ezequiel 3:20 ele deve confirmar o bem disposto em seu dever.
fizer maldade – isto é, entregar-se inteiramente a ela (1João 3:8-9), pois mesmo os melhores frequentemente caem, mas não intencionalmente e habitualmente.
eu puser algum tropeço – não que Deus tente pecar (Tiago 1:13-14), mas Deus entrega os homens à cegueira judicial e às suas próprias corrupções (Salmo 9:16-17; 94:23) quando eles “gostam de não reter Deus em seu conhecimento” (Romanos 1:24,26); assim como, pelo contrário, Deus faz “o caminho do justo plano” (Provérbios 4:11, Provérbios 4:12; Provérbios 15:19), de modo que eles “não tropeçam”. Calvino se refere a “pedra de tropeço” não à culpa, mas à sua punição; “Eu trago a ruína nele.” O primeiro é o melhor. Acabe, depois de uma espécie de justiça (1Reis 21:27-29), recaiu e consultou espíritos mentirosos em falsos profetas; então Deus permitiu que um deles fosse seu “obstáculo”, tanto para o pecado quanto para o castigo correspondente (1Reis 22:21-23).
seu sangue eu exigirei – (Hebreus 13:17). [Fausset, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.