Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vós que sois espirituais, restaurai ao tal com espírito de mansidão, prestando atenção a ti mesmo, para que não sejas tentado também.
Irmãos. A força desta palavra de apelo (assim como a conexão geral) é enfraquecida pela divisão da Epístola em capítulos. O capítulo anterior termina com um aviso contra provocação e inveja — pecados totalmente inconsistentes com a fraternidade cristã. Somos lembrados do protesto de Moisés: “Homens, vós sois irmãos, por que fazeis mal um ao outro?” (Atos 7:26). A linha de pensamento parece ser: “Eu condenei o espírito e a conduta não-cristã que vocês demonstram nos casos em que é possível que estejam enganados quanto à gravidade ou à realidade da falha que vocês atacam. Vou mais longe. Suponhamos que um homem seja descoberto em uma clara violação da lei de Deus, um pecado “evidente” (Gálatas 5:19): nem assim estão justificados em tentar oprimir o transgressor. Ele é vosso irmão. Vocês compartilham sua natureza caída; vocês estão expostos às mesmas tentações que ele. Que este pensamento conduza a prática de um espírito de mansidão, e procure restaurar tal pessoa, reparar a sua culpa, recuperá-la para a posição que tinha perdido”. [Cambridge, 1896]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.