E creu ao SENHOR, e contou-lhe por justiça.
Comentário de Robert Jamieson
No original hebraico, “confiou em Yahweh”, como uma criança descansa sobre os braços de seu pai, que a guia e cuida dela. Tal é a importância do termo original. O Guia Divino o conduziu lenta e progressivamente como um pedagogo, e sua fé, ‘simples, elementar, vaga, como provavelmente era’, foi aceita como tendo toda excelência religiosa. O patriarca, em outras palavras, tinha tal fé em Deus que justifica sua pretensão de ser um cristão antecipadamente, o ‘pai dos fiéis'” (Hardwick). Mas como Abrão não é retratado neste colóquio como expressando tal crença, a afirmação deve ser considerada como feita pelo historiador; e se perguntarmos sobre que fundamentos ele a fez, a resposta é, sobre a prontidão com que Abrão cumpriu as instruções divinas, e o consentimento implícito colocado na palavra divina.
Além disso, este ato de fé ocorreu antes que o rito da circuncisão fosse apontado como símbolo da aliança; e a conclusão, portanto, a ser tirada daquela circunstância, como o apóstolo claramente mostra, é que a justiça não é pela lei, mas pela fé (Romanos 10:5-6); e que todos, gentios ou judeus, recebem o dom gratuito da justificação quando creem nas promessas de Deus, que são sim e amém em Cristo (Romanos 4:11,23-25; Gálatas 3:16-17). [JFU]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.