E saía de Éden um rio para regar o jardim, e dali se repartia em quatro ramificações.
Comentário Ellicott
E saía do Éden um rio. Da grande região da qual o jardim fazia parte. Os tempos são presentes, como se as principais características da região se mantivessem inalteradas: “um rio sai do Éden, e dali, fora dele, se separa, e se transforma em quatro ramificações”. A ideia é a de um riacho que nasce no Éden e corre através do Paraíso, e a alguma distância fora dele, se divide em quatro grandes rios. Isto fez muitos suporem que o lugar do Paraíso fosse no Golfo Pérsico, numa região agora submersa; e as lendas babilônicas o colocam ali, no Eridu, na junção do Tigre e do Eufrates. Os outros dois rios supõem terem sido o Indo e o Nilo, representados pelas duas costas do Golfo Pérsico. Sir H. Rawlinson sugeriu a província babilônica de Gan-duniyas, onde quatro rios podem ser encontrados; mas em nenhum dos casos a arca poderia ter flutuado contra a corrente da inundação até as regiões montanhosas da Armênia. [Ellicott, 1905]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.