Então Faraó tirou seu anel de sua mão, e o pôs na mão de José, e fez-lhe vestir de roupas de linho finíssimo, e pôs um colar de ouro em seu pescoço;
Comentário do Púlpito
Então Faraó tirou seu anel de sua mão – o uso de um anel com sinete pelo monarca, que Bohlen admite estar de acordo com os relatos de autores clássicos (‘Introdução’, p. 60), recebeu recentemente uma ilustração notável pela descoberta em Koujunjik, local da antiga Nínive, de um selo impresso no aro de um anel metálico, com dois polegadas de comprimento por uma de largura, que trazia a imagem, nome e títulos do rei egípcio Sabaco (vide Layard, ‘Nínive e Babilônia’, p. 156) – e o pôs na mão de José (assim investindo-o de autoridade real) e fez-lhe vestir de roupas de linho finíssimo – שֵׁשׁ, βυσσίνη (Septuaginta), byssus, assim chamada por sua brancura (provavelmente uma imitação hebraica de uma palavra egípcia), era o linho fino do Egito, o material com o qual a vestimenta peculiar da casta sacerdotal era confeccionada: vestes ex gossypio sacerdotibus AEgypti gratissimae (Plínio, ‘Hist. Nat,’ 19:1). Heródoto (2:81) concorda com Plínio ao afirmar que a vestimenta sacerdotal era de linho, e não de lã.
e pôs um colar de ouro em seu pescoço (compare com Daniel 5:7, 29). Isso era geralmente usado por pessoas distintas e aparece nos monumentos como um adorno real; nas representações sepulcrais de Beni-Hassan, um escravo é exibido segurando um deles, com a inscrição escrita sobre ele, “Colar de Ouro” (vide Wilkinson, ‘Antigos Egípcios’, 2:343, ed. 1878; Hengstenberg, ‘Egito’, p. 30). [Pulpit]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.