E o SENHOR viu que a maldade dos seres humanos era muita na terra, e que todo desígnio dos pensamentos dos seus corações era só mau continuamente.
Comentário de Robert Jamieson
E o SENHOR viu que a maldade dos seres humanos era muita na terra – A corrupção não apenas havia-se tornado universal, mas havia assumido um caráter colossal nos dois aspectos da cobiça e da crueldade; e assim os homens daquela época estavam empenhados em inventar meios de satisfazer as mais baixas propensões de sua natureza, de modo que não apenas cometeram atos de maldade, mas também os próprios desígnio dos pensamentos dos seus corações – aqueles embriões de atividade mental emocional que dão caráter moral a tudo que deles procede – era só mau continuamente. A linguagem implica um extraordinário excesso de depravação. Deus é descrito, no estilo antropomórfico, como observando-o atentamente; e quando Ele “o viu”, como “arrependendo-se” de que Ele tinha criado o homem, e sendo “pesado em seu coração”. Deus não pode mudar (Números 23:19; 1Samuel 15:29; Malaquias 3:6; Tiago 1:17), nem ser afetado com tristeza, como o homem; mas para linguagem adequada à nossa natureza e experiência, Ele é descrito como prestes a alterar Sua procedimento conhecido para com a humanidade – de ser misericordioso e longânimo, Ele estava prestes a mostrar-se um Deus de julgamento, empregando os poderes e os recursos que lhe foram atribuídos, e é o único modo de ser que ele tem de agir. Ele estava prestes a mostrar a Si mesmo um Deus de julgamento, empregando os poderes e agentes do sistema em que foram colocados como instrumentos destes castigos; e como aquela raça impiedosa tinha preenchido a proporção de suas iniquidades, Ele estava prestes a apresentar uma exibição terrível de Sua justiça (Eclesiastes 8:11). [JFU]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.