Gilgal

1. Depois da solene leitura da lei no vale de Siquém entre Ebal e Gerizim, os israelitas avançaram para Gilgal, e ali fizeram um acampamento permanente (Josué 9:6; 10:6). “Ao lado do carvalho de Moré”, perto do qual Abraão edificou seu primeiro altar (Gênesis 12:6-7). Esta foi uma das três cidades às quais Samuel se serviu para a administração da justiça (1Samuel 7:16), e aqui também ele ofereceu sacrifícios quando a arca não estava mais no tabernáculo de Siló (1Samuel 10:8; 13:7-9). Neste lugar, como em um santuário central, todo Israel se reuniu para renovar sua lealdade a Saul (1Samuel 11:14). Em um período posterior, tornou-se o cenário de adoração idólatra (Oséias 4:15; 9:15). Tem sido identificado com as ruínas de Jiljilieh, cerca de 8km a sudoeste de Siló e aproximadamente a mesma distância de Betel.

2. O lugar nas “planícies de Jericó”, “na fronteira leste de Jericó”, onde os israelitas acamparam primeiro depois de atravessar o Jordão (Josué 4:19-20). Aqui eles celebraram sua primeira Páscoa na terra de Canaã (Josué 5:10) e renovaram o rito da circuncisão, e assim “expulsaram o opróbrio” de sua escravidão egípcia. Aqui foram colocadas as doze pedras memoriais, tiradas do leito do Jordão; e aqui também permaneceu o tabernáculo até que foi levado para Silo (Josué 18:1). Foi identificado com Jaljulya.

3. Um lugar, provavelmente na região montanhosa de Efraim, onde havia uma escola dos profetas (2Reis 4:38), e de onde Elias e Eliseu, que residiam aqui, “desceram” a Betel (2Reis 2:1-2). É mencionado também em Deuteronômio 11:30. Agora é conhecido como Jiljilia, um lugar a 13km ao norte de Betel.

Adaptado de: Illustrated Bible Dictionary.