(Quando então o exército do rei da Babilônia tinha cercado a Jerusalém; e o profeta Jeremias estava preso no pátio da guarda, que estava na casa do rei de Judá,
Comentário de A. R. Fausset
preso no pátio da guarda – isto é, no espaço aberto ocupado pela guarda, da qual ele não tinha permissão para partir, mas onde qualquer de seus amigos poderia visitá-lo (Jeremias 32:12; 38:13,28). Maravilhosa obstinação, que no momento em que eles estavam experimentando a verdade das palavras de Jeremias na pressão do cerco, eles ainda deveriam manter o profeta em confinamento (Calvino). As circunstâncias narradas (Jeremias 32:3-5) ocorreram no início do cerco, quando Jeremias predisse a captura da cidade (Jeremias 32:1; 34:1-7; 39:1). Naquele momento, ele foi colocado sob custódia livre na corte da prisão. Ao erguer o cerco de Faraó-Hofra, Jeremias estava a ponto de reparar a Benjamim, quando foi lançado na “masmorra”, mas obteve permissão para ser removido novamente para a corte da prisão (Jeremias 37:12-21). Quando lá ele exortou os judeus, no segundo avanço dos caldeus para o cerco, para salvar-se por submissão a Nabucodonosor (Jeremias 38:2-3); em consequência disso, o rei, por instigação dos príncipes, mandou que ele fosse lançado a uma masmorra de insetos (Jeremias 38:4-6); novamente ele foi removido para a prisão por intercessão de um cortesão (Jeremias 32:7-13), onde permaneceu até a captura da cidade (Jeremias 32:28), quando foi libertado (Jeremias 39:11, etc. Jeremias 40:1, etc.). [Fausset, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.