Jó 39:21

Ele escarva a terra, alegra-se de sua força, e sai ao encontro das armas;

Comentário de Keil e Delitzsch

(19-25) Depois do avestruz, que, como dizem os árabes, é composto da natureza de um pássaro e de um camelo, vem o cavalo em sua beleza heróica e impetuoso desejo de batalha, que também é uma evidência da sabedoria do Governante de o mundo – uma sabedoria que exige a admiração dos homens. Esta passagem do livro de Jó, diz K. Lffler, em seu Gesch. des Pferdes (1863), é a mais antiga e bela descrição do cavalo. Pode ser comparado ao elogio do cavalo no Duftkrner de Hammer-Purgstall; merece mais do que este o elogio da majestosa simplicidade, que é a primeira característica da superioridade clássica. Jeremias interpreta falsamente Jó 39:19: aut circumdabis collo ejus hinnitum; como Schlottm, que também deseja ser assim entendido: Você adorna seu pescoço com a voz do trovão? O pescoço (צוּאר, prop. o twister, como Persic gerdân, gerdan, de צוּר, árabe. ṣâr, torcer por pressão, virar, dobrar, como Pers. de gerdı̂den, virar-se, torcer) não tem nada a ver com a voz do relincho. Mas רעמה também não significa dignidade (Ew. 113, d), mas a juba, e não é de רעם igual a ראם igual a רם, o cabelo da juba, como estando acima, como λοφιά, mas de רעם, tremere, a juba como trêmulo, trêmulo (Eliz. Smith: a juba trêmula); como φόβη, de acordo com Kuhn, cogn. com σόβη, o rabo, de φοβεῖν (σοβεῖν), abanar, sacudir, assustar, comp. άΐ́σσεσθαι da juba, Il. vi. 510. [Keil e Delitzsch, aguardando revisão]

< Jó 39:20 Jó 39:22 >

Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.