João 11:11

Ele falou estas coisas; e depois disto, disse-lhes: Lázaro, nosso amigo, dorme; mas vou para despertá-lo do sono.

Comentário de David Brown

Lázaro, nosso amigo, dorme; mas vou para despertá-lo do sono – que título ilustre! “Lázaro, nosso amigo”. Só para Abraão este é concedido no Antigo Testamento, e somente depois da sua morte, (2Crônicas 20:7; Isaías 41:8), para o qual nossa atenção é chamada no Novo Testamento (Tiago 2:23). Quando Jesus veio em carne, Seu precursor aplicou este nome, em certo sentido, a si mesmo (Jo 3:29); e na mesma comunhão os discípulos escolhidos pelo Senhor são declarados como tendo alcançado (Jo 15:13-15). “A frase aqui empregada,“Lázaro, nosso amigo”, significa mais do que “aquele a quem tua amas”em Jo 11:3, pois implica que a afeição de Cristo foi retribuída por Lázaro” (F.A. Lampe). Foi dito ao Nosso Senhor apenas que Lázaro estava “doente”. Mas a mudança que seus dois dias de atraso haviam produzido é aludida aqui com ternura. Sem dúvida, o Seu espírito esteve todo o tempo com a Sua morte, e agora “amigo” morto. O símbolo do “sono” pela morte é comum a todas as línguas, e familiar para nós no Antigo Testamento. No Novo Testamento, porém, um significado mais elevado é colocado nele, em relação aos crentes em Jesus (ver em 1Tessalonicenses 4:14), um sentido insinuado, e claramente no Salmo 17:15 (C.E. Luthardt); e o “despertar do sono” adquire um sentido correspondente que transcende a ressurreição. [Jamieson; Fausset; Brown]

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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.