Porque um anjo descia de vez em quando ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que descia nele, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse.
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Comentário de John Brown
Este milagre difere em dois pontos de todos os outros milagres registrados nas Escrituras: (1) Não era um, mas uma sucessão de milagres feitos periodicamente: (2) Como só acontecia “quando as águas eram agitadas”, só um paciente de cada vez, e que o paciente “que primeiro interveio depois do agitação das águas”. Mas isto só o mais inegavelmente fixou seu caráter milagroso. Ouvimos falar de muitas águas que têm uma virtude medicinal; mas que água se sabia que cura instantaneamente uma única doença? E quem já ouviu falar de qualquer água que cure todas, mesmo as mais diversas doenças – “cegueira, paralisia, ressecamento” – da mesma forma? Acima de tudo, quem já ouviu falar que tal coisa acontece “apenas em uma determinada ocasião”, e o mais singular de tudo, fazendo isso apenas com a primeira pessoa que entrou depois do movimento das águas? Qualquer uma dessas peculiaridades – muito mais todas juntas – devem proclamar o caráter sobrenatural das curas operadas. (Se o texto aqui é genuíno, não pode haver dúvida do milagre, como havia multidões vivendo quando este Evangelho foi publicado que, pelo seu próprio conhecimento de Jerusalém, poderiam ter exposto a falsidade do evangelista, se nenhuma cura desse tipo tivesse sido conhecida ali. A falta de João 5:4 e parte de João 5:3 em alguns bons manuscritos, e o uso de algumas palavras incomuns na passagem, são mais facilmente justificáveis, do que a evidência a favor da ausência deles originalmente. De fato, Jo 5:7 é ininteligível sem Jo 5:4. A evidência interna trazida contra essa passagem é meramente a improbabilidade de tal milagre – um princípio que nos levará muito mais longe se nós permitirmos que ela pese contra a evidência positiva). [JFU]
Comentário de J. H. Bernard 🔒
Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.