E mostrarei maravilhas no céu e na terra; sangue, fogo, e colunas de fumaça.
Comentário de A. R. Fausset
(30-31) Assim como a manifestação do Messias é plena de alegria para os crentes, ela também tem um aspecto de ira para os incrédulos, o que é representado aqui. Assim, quando os judeus não O receberam em Sua vinda de graça, Ele veio em julgamento sobre Jerusalém. Prodígios físicos, massacres e incêndios precederam sua destruição. Os sacerdotes que entraram no templo para o culto à noite ouviram uma poderosa voz dizendo: “Vamos partir daqui.” Carruagens e tropas no ar foram vistas cercando a cidade condenada (Josefo, ‘Guerra dos Judeus’). A linguagem aqui pode aludir a esses eventos, mas as figuras principalmente simbolizam revoluções políticas e mudanças nos poderes dominantes do mundo, anunciadas com antecedência por desastres anteriores (Amós 8:9; Mateus 24:29; Lucas 21:25-27, “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; os homens desmaiarão de terror, na expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. E então verão o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória”), e convulsões, como as que precederam a queda da política judaica. Provavelmente, tais eventos ocorrerão em grau ainda mais terrível antes da destruição final do mundo ímpio (“o grande e terrível dia do Senhor”, do qual a queda de Jerusalém é o tipo e prenúncio, cf. Malaquias 4:5). [Fausset, 1866]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.