E venderei vossos filhos e vossas filhas na mão dos filhos de Judá, e eles os venderão aos sabeus, uma nação distante; porque o SENHOR falou.
Comentário de A. R. Fausset
O persa Artaxerxes Mnemon e Dario Oco, e principalmente o grego Alexandre, reduziram o poder dos fenícios e filisteus. Trinta mil tírios, após a captura de Tiro pelo último conquistador, e multidões de filisteus na tomada de Gaza, foram vendidos como escravos. Aqui, diz-se que os judeus farão o que o Deus de Judá faz em compensação ao seu erro – ou seja, vender os fenícios, que os venderam, para um povo “distante”, assim como a Grécia, onde os judeus foram vendidos. Justiça retributiva. Os sabeus, na extremidade mais remota da Arábia Feliz, são mencionados (cf. Jeremias 6:20, “de Sabá … de uma terra distante”; Mateus 12:42, “A rainha do sul (Sabá) … veio dos confins da terra,” etc.). Três ancestrais de raças distintas tinham o nome de Sabá; um descendente de Cam, e os outros dois de Sem. O sabeu camita era filho de Raamá, filho de Cuxe, e ocupava provavelmente a região no Golfo Pérsico chamada Raamá. Os sabeus semitas descendiam de Sabá, filho de Joctã, e habitavam no extremo sudoeste da Arábia, ainda chamado ‘Ard-es-Saba,’ ‘terra de Sabá,’ e eram famosos por suas riquezas: esses são os sabeus mencionados aqui. Os outros sabeus semitas descendiam de Abraão e Quetura, e habitavam na Arábia Deserta, não muito longe da Síria, que frequentemente invadiam. Eles são provavelmente os saqueadores mencionados por Jó sob o nome de “sabeus” (Jó 1:15). [Fausset, 1866]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.