Mas ela permanecerá trinta e três dias no sangue de sua purificação: nenhuma coisa santa tocará, nem virá ao santuário, até que sejam cumpridos os dias de sua purificação.
Comentário Ellicott
Continue no sangue de sua purificação. Melhor, continue no sangue da purificação, ou seja, sangue puro. Embora a secreção decorrente do nascimento cesse após duas ou três semanas, o período neste caso, como no primeiro caso, é quase duplicado, para incluir casos excepcionais. Durante esses trinta e três dias, que constituíam o segundo estágio, a mãe só foi impedida de tocar em coisas sagradas, como os primeiros dízimos, a carne das ofertas de graças e pacíficas etc., e de entrar no santuário. Tendo se banhado no final dos sete dias que constituíram o primeiro e contaminante período, ela agora podia participar do segundo dízimo e retomar a relação conjugal, uma vez que qualquer sangue que pudesse aparecer agora era considerado sangue puro, em contraste com o (dam nidah) sangue de cursos mensais. Sua proximidade, portanto, não mais contaminada. Os saduceus e os samaritanos durante o segundo templo, e seus seguidores, os judeus caraítas, interpretaram essa lei de forma mais rígida. Embora admitindo que há uma diferença de grau nos dois períodos, eles sustentaram que a mulher era muito impura para a relação conjugal, mesmo durante o segundo período. Eles, portanto, apontaram o texto de forma diferente, de modo a render a renderização “sangue de sua purificação”. A Versão Autorizada, que, neste caso, segue a opinião dos Saduceus, parte do texto recebido. [Ellicott, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.