Então Maria disse: A minha alma engrandece ao Senhor,
Comentário de David Brown
(46-55) Um magnífico cântico, no qual o tom do antigo cântico de Ana, em circunstâncias semelhantes, é capturado e levemente modificado e sublimado. É improvável supor que o espírito da bem-aventurada Virgem já tivesse sido atraído previamente a uma misteriosa empatia com as ideias e o tom deste hino, de modo que, quando a vida e o fogo da inspiração penetraram toda a sua alma, ela cantou espontaneamente o coro deste cântico, enriquecendo o Hinário da Igreja com aquele cântico emocionante que ressoa desde então em suas paredes? Em ambos os cântico, essas mulheres santas, cheias de admiração ao ver “os orgulhosos, os poderosos, os ricos”, serem deixados de lado, e elas as mais humildes escolhidas para inaugurar os maiores eventos, cantam isso como sendo uma ação arbitrária, mas uma grande lei do reino de Deus, pela qual Ele se agrada em “derrubar os poderosos de seus tronos e exaltar os de posição humilde”. Em ambos os cânticos, o tom culmina [strain dies away] em Cristo; no cântico de Ana, sob o nome de “Rei de Yahweh” – a quem, através de toda sua linhagem, desde Davi até Ele próprio, Ele “dará força”; Seu “Ungido”, cujo poder Ele exaltará (1Samuel 2:10); na canção da Virgem, é como o “Auxílio” prometido a Israel por todos os profetas.
minha alma… meu espírito – “tudo o que está dentro de mim” (Salmo 103:1). [Jamieson; Fausset; Brown, 1873]
Comentário de Alfred Plummer 🔒
Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.