Lucas 12:9

Mas quem me negar diante dos seres humanos será negado diante dos anjos de Deus.

Comentário do Púlpito

Por mais esplêndida que fosse a recompensa para os fiéis e leais, igualmente vergonhosa seria a fiança concedida aos covardes. Diante da mesma multidão gloriosa, o Rei detalharia o fracasso, por medo servil, daqueles a quem ele havia escolhido para um serviço tão real. Um anúncio como esta proclamação da glória e da vergonha perante os santos anjos, em cuja cena estupenda ele, o pobre rabino da Galileia, faria o papel de Juiz Onipotente, só poderia ter sido feito nas últimas semanas anteriores à sua Paixão. Todas as reticências foram então postas de lado. Diante de amigo e inimigo, em público e em particular, nestas últimas semanas solenes, Jesus rasgou o véu de reticência com que se agradara até então para ocultar suas pretensões elevadas, e o Mestre agora declarou diante de todos que ele era o Rei dos reis, o Senhor igualmente dos anjos e dos homens. Diante de tal anúncio, sua acusação pelos sacerdotes e pelo grupo fariseu por blasfêmia segue naturalmente. Ele era um impostor ousado ou o Todo Poderoso. No último caso, ao pobre Rabino da Galileia pertencia o Nome de nomes que nenhum judeu ousava pronunciar. [Pulpit, aguardando revisão]

< Lucas 12:8 Lucas 12:10 >

Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.