Lucas 14:35

Nem para a terra, nem para adubo serve; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

Comentário Ellicott

Nem para a terra, nem para adubo serve. A ilustração, diferindo daquela em Mateus 5:13 e Marcos 9:50, prova a independência do ditado como aqui registrado. Um novo uso do sal, distinto daquele de conservar alimentos, ou seu significado simbólico no sacrifício, é apresentado a nós e torna-se a base de uma nova parábola. O uso é obviamente inferior e mais humilde do que os outros. O sal serve, misturando-se ao montículo de esterco, para adubar e preparar o terreno para o recebimento da semente. Tenha isso em mente, e a interpretação da parábola, conectada, como é, com a da figueira (ver Nota sobre Lucas 13:8), é óbvia. Uma igreja corrupta não pode nem mesmo exercer uma influência para o bem sobre a vida secular da nação que representa. O homem religioso cuja religião se tornou uma hipocrisia não pode nem mesmo ser um bom cidadão, ou ajudar os outros a progredir nos deveres de sua vida ativa por meio do ensino ou do exemplo. A igreja e o homem individual são igualmente adequados apenas para serem “lançados fora” – para se tornarem, isto é, um termo e provérbio de reprovação. O senso de nosso Senhor, se assim podemos falar, da profundidade e plenitude do significado de Suas palavras, é mostrado por Sua reprodução enfática das palavras que acompanharam Sua primeira parábola:“Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. ” [Ellicott, aguardando revisão]

< Lucas 14:34 Lucas 15:1 >

Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.