E disse aos discípulos: É impossível que não venham tentações para o pecado, mas ai daquele por quem essas tentações vierem!
Comentário Whedon
E disse aos discípulos. No final da terrível parábola do último capítulo, parece não ter havido resposta dos fariseus abatidos, e a assembleia, sem dúvida, se separou e partiu em silêncio. Não foi, porém, um silêncio de reflexão e arrependimento, mas de perseverança em seu curso de impedir a conversão das multidões a Jesus e de lançar pedras de tropeço no caminho de seus discípulos. Veja as notas em Lucas 15:1. Foi, portanto, em uma ocasião, mas pouco depois, e provavelmente após o início de sua partida, que supomos que nosso Senhor, em vista dos esforços deles, dirigiu as seguintes advertências a seus discípulos. Veja a nota em Lucas 13:32.
aos discípulos. Não apenas para seus apóstolos, como em Lucas 17:5. Esses discípulos eram os publicanos e pecadores; e talvez outros convertidos durante o ministério Pereano de nosso Senhor.
É impossível que não venham tentações para o pecado. Mais literalmente, não é de se esperar, mas as ofensas virão. Isso certamente não surge da necessidade do agente humano ou da vontade humana de cometê-los. É uma necessidade nossa esperá-los, porque descobrimos que o homem os comprometerá livre e responsavelmente. A necessidade não faz a vontade, mas a vontade faz a necessidade.
tentações para o pecado. Veja nossa nota em Mateus 18:7. A ofensa aqui não é simplesmente um insulto, mas um incitamento à raiva. É uma traição a qualquer pecado, seja por tentação ou por raiva. É qualquer impedimento interposto em nossa busca da verdade e da retidão. [Whedon, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.