E logo ao amanhecer, os chefes dos sacerdotes tiveram uma reunião com os anciãos, com os escribas, e com todo o supremo conselho; e, amarrando Jesus, levaram -no e o entregaram a Pilatos.
Comentário do Púlpito
logo ao amanhecer (εὐθέως πρωΐ́). Os procedimentos registrados no último capítulo terminaram provavelmente entre cinco e seis; o canto do galo ajuda a fixar o tempo. Agora veio o julgamento mais formal. Todo o Sinédrio se uniu em consulta. Todos os procedimentos até então foram irregulares e ilegais. Agora, pelo bem da forma, eles o tentaram de novo. Mas houve outra lei que também foi violada. Agora era sexta-feira. Em casos de pena capital, a sentença de condenação pode não ser legalmente pronunciada no dia do julgamento. Mesmo assim, nosso Senhor foi provado, condenado e crucificado no mesmo dia. Eles o “perseguem”, para que seja impedido de qualquer tentativa de fuga. Eles o “levaram embora” (ἀπήνεγκαν), com a aparência de força; embora saibamos que ele foi “como um cordeiro ao matadouro”. Quão verdadeiramente pode ser dito desses principais sacerdotes e anciãos:”Seus pés são rápidos para derramar sangue!” E o entregou a Pilatos. A Judéia foi acrescentada à província da Síria e governada por procuradores, dos quais Pôncio Pilatos era o quinto. Foi necessário que os judeus entregassem Cristo ao poder romano; porque o poder de vida e morte foi tirado deles desde que se tornaram sujeitos aos romanos. “Não nos é lícito”, dizem eles (João 18:31), “matar qualquer homem”; isto é, eles não poderiam morrer sem a autoridade do governador. Nosso Senhor predisse de si mesmo:”Eles o entregarão aos gentios”. [Pulpit, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.