Então Pilatos, querendo satisfazer à multidão, soltou-lhes Barrabás; e entregou Jesus açoitado, para que fosse crucificado.
Comentário do Púlpito
Lucas e João são mais detalhados aqui. A partir de suas narrativas, parece que, quando Pilatos descobriu que sua tentativa de resgatar nosso Senhor, colocando Barrabás em contraste com ele, havia falhado, ele esperava levar a multidão à compaixão pelo terrível castigo do açoite, após o que ele confiou que eles iria ceder. A flagelação era uma punição vil, infligida aos escravos. Mas também foi infligido àqueles que foram condenados à morte, mesmo sendo homens livres. Esse açoite, que fazia parte do castigo da crucificação, foi de terrível severidade. Horace fala disso como “flagelo horrível”. Mas parece de João (João 21:1) que o açoite de Jesus ocorreu antes de sua condenação formal de ser crucificado; podemos, portanto, supor que não fazia parte da punição comum da crucificação. Em todo caso, não há nada, em uma comparação cuidadosa das narrativas, que nos leve à conclusão de que nosso bendito Senhor foi açoitado duas vezes. Na verdade, Pilatos antecipou o tempo da flagelação, na vã esperança de que pudesse por este meio salvar nosso Senhor da pena capital. Uma comparação das narrativas de Mateus e Marcos com a de João tornará isso claro; pois todos os três referem-se ao mesmo flagelo. Investigações recentes em Jerusalém revelaram o que provavelmente pode ter sido o lugar da punição. Em uma câmara subterrânea, descoberta pelo capitão Warren, no que Fergusson afirma ser o local de Antônia, o pretório de Pilatos, está uma coluna truncada, nenhuma parte da estrutura em si, mas apenas um pilar anão ao qual os criminosos estariam vinculados. açoitado. A câmara não pode ser posterior à época de Herodes. [Pulpit, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.