E Jesus bradou em grande voz, então expirou.
Comentário do Púlpito
Todos os três sinópticos mencionam esse grito, que parece ter sido algo diferente das palavras que ele proferiu na hora de sua morte ou por volta dela. Era evidentemente algo sobrenatural e assim considerado pelo centurião que estava por perto; e que sem dúvida estava acostumado a cenas como essas. Normalmente a voz falha aos moribundos, mais especialmente quando as forças naturais foram enfraquecidas por uma longa agonia, como no conforto de nosso Senhor. Parece, portanto, a conclusão correta que ele clamou, pouco antes de expirar, por aquele poder sobrenatural que sua Divindade forneceu a ele; e assim ele mostrou que, embora tivesse passado por todas as dores que eram suficientes nos casos comuns para produzir a morte, no entanto, finalmente ele não morreu por necessidade, mas voluntariamente, de acordo com o que ele próprio disse:”Ninguém tira a minha vida … Eu tenho poder para entregá-la e tenho poder para tomá-la de novo “(João 10:18). Victor Antiochanus, ao comentar este capítulo, diz:”Por meio dessa ação o Senhor Jesus provou que tinha toda a sua vida e sua morte em seu próprio poder”. [Pulpit, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.