E Judá gerou de Tamar a Perez e a Zerá; e Perez gerou a Esrom, e Esrom gerou a Arão.
Comentário de David Brown
Quatro mulheres são aqui mencionadas, duas delas gentias por nascimento: Raabe e Rute, e três delas com uma mancha em seus nomes no Antigo Testamento – Tamar, Raabe e Bate-Seba. Esta característica na atual genealogia – aqui diferente da apresentada por Lucas – vem bem daquele que se observa em sua lista dos Doze Apóstolos, o que nenhuma das outras listas faz, “Mateus, o publicano“; como se assim pudesse sustentar, desde o início, as riquezas insondáveis dessa graça, que não só poderia buscar “os que estão de longe”, mas ensina até “publicanos e prostitutas” e os eleva para “sentar-se com os príncipes de seu povo.” Davi está aqui duas vezes enfaticamente como o “Davi, o rei”, como não apenas a primeira daquela linha real da qual o Messias deveria descer, mas o único rei de toda aquela linha a partir da qual o trono que era o Messias para ocupar, tomou seu nome – “o trono de Davi”. O anjo Gabriel, ao anunciá-lo a sua mãe virgem, chama-o “o trono de Davi, seu pai”, diminuindo todos os reis intermediários dessa linha, como sem importância exceto como links que conectam o primeiro e o último rei de Israel como pai e filho.
Raabe a Boaz — Observa-se que Raabe é aqui representada como a bisavó de Davi (ver Rute 4:20-22; 1Crônicas 2:11-15), uma coisa que não é impossível, mas extremamente improvável, sendo que há um intervalo de quatro séculos entre eles. Não há dúvida de que um ou dois descendentes intermediários são omitidos. [Jamieson; Fausset; Brown]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.