Mas o que foi semeado em boa terra, este é o que ouve e entende a palavra, e o que dá e produz fruto, um a cem, outro a sessenta, e outro a trinta.
Comentário de J. A. Broadus
em boa terra (comparação com Mateus 13:8). O bom solo é contrastado com os outros três tipos de solo mencionados na parábola, sendo descrito (como apontado por Goebel) como um solo macio, profundo e limpo.
o que dá e produz fruto, um a cem, etc. Mesmo entre os que verdadeiramente entendem e recebem a palavra, os resultados variam. Gill observa que “os frutos da graça nos crentes têm a mesma qualidade, mas não a mesma quantidade”. Aqueles que produzem menos ainda são considerados “bom solo”, pois produzem uma colheita real. Assim como o servo que fez bom uso de dois talentos foi considerado “bom e fiel” (Mateus 25:23), devemos nos esforçar para não apenas produzir frutos, mas aspirar a ser daqueles que produzem cem vezes mais. A ambição é digna e nobre quando busca utilidade eminente, superando a inveja e o ciúme, e subordinando tudo à glória de Deus. Foi observado que esta última classe de ouvintes é contrastada com as demais: eles “entendem” a palavra, em oposição à primeira classe; eles “retêm com um coração bom e honesto” (Lucas 8:15), em oposição à segunda classe; eles “produzem frutos com paciência” (Lucas 8:15), em oposição à terceira classe. No entanto, a comparação com a terceira classe pode não ser completamente justa, pois esta última não produziu fruto algum, como mostrado pela palavra “infrutíferos” em Mateus e Marcos, e pela expressão de Lucas (Lucas 8:14) que diz “seus frutos não chegam a amadurecer” (NAA). [Broadus, 1886]
Comentário Ellicott 🔒
Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.