E eis que alguém se aproximou, e perguntou-lhe: Bom Mestre, que bem farei para eu ter a vida eterna?
Comentário Whedon
E eis que alguém se aproximou-se dele. O caso do jovem está aqui para mostrar que aquele que seria salvo deve estar pronto para desistir de tudo por Cristo no sentido mais pleno das palavras; e que aquele que não pode fazer isso está enganado ao supor que guardou a lei de Deus a ponto de ser assim salvo. A conversa que se segue mostra que aquele que abdica de tudo por Cristo, não será um perdedor, mas um ganho infinito, 27-30. A parábola que se segue (20:1-16) mostra que mesmo aquele que abdica de tudo por Cristo será salvo, não por suas obras, mas pela graça. Que esta conexão seja observada e estabelecida, e o significado do todo se tornará mais claro e marcante.
Nosso Senhor, como aparece por Marcos, tinha acabado de sair da casa onde havia abençoado as crianças, para o caminho, onde este jovem rico governante, como Lucas o chama, (ou seja, governante da sinagoga) que talvez estivesse esperando, veio correndo e pondo-se de joelhos. Seu movimento rápido indicava seu sentimento sincero; seu ajoelhar indicava sua reverência.
Bom Mestre. Este era um título novo e muito ponderado para se dirigir a Nosso Senhor. Outros o haviam chamado de Senhor e Filho de Davi; mas ele é um judeu nobre, que deve fazer um discurso educado sem admitir que está se dirigindo ao Messias.
que bem farei para eu ter a vida eterna? Ele calcula fazer algo que conquistará o céu. Ele o alcançará por algum ato ousado de retidão, alguma grande supererrogação, se puder descobrir o que deve ser. […] Se este bom Mestre puder informá-lo por qual método ele pode pagar e com justiça merecer a salvação, ele está pronto para licitar por isso. Experimente-o com qualquer tarefa e veja se ele falhará! [Whedon]
Comentário Cambridge 🔒
Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.