Ai de vós, guias cegos, que dizeis: Qualquer um que jurar pelo templo, nada é; mas qualquer um que jurar pelo ouro do templo, devedor é.
guias cegos (compare com Mateus 23:17,19,24,26; 15:14; Isaías 56:10-11; Jo 9:39-41). Eles eram líderes e guias por profissão e, ainda assim, por seu literalismo e preocupação com as práticas externas, perderam o verdadeiro significado das Escrituras que ensinavam. O Senhor repete o epíteto “cego” (Mateus 23:17,19,24).
Qualquer um que jurar pelo templo (compare com Mateus 5:33-34; Tiago 5:12), isso nada vale (compare com Mateus 15:5-6; Marcos 7:10-13). Nosso Senhor parece referir-se mais especialmente aos juramentos ligados a votos, dos quais ele já havia falado (Mateus 15:5-6). A distinção intencional entre juramentos era um exemplo de cegueira moral. Um juramento pelo templo não era obrigatório; poderia ser quebrado ou evitado impunemente.
mas qualquer um que jurar pelo ouro do templo – ou seja, pelo tesouro sagrado e seus ornamentos. [Pulpit, 1895]
é obrigado a cumprir o que jurou (compare com Gálatas 5:3).
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.