Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro, e do cominho, e desprezais o que é mais importante da Lei: a justiça, a misericórdia, e a fé; estas coisas devem ser feitas, sem omitir aquelas.
dais o dízimo da hortelã, do endro, e do cominho. Deuteronômio 12:17 parece considerar apenas os grãos, o vinho e o azeite, entre os produtos da terra, como sujeitos à lei dos dízimos. O fariseu, em sua minuciosa cautela (baseado, talvez, na linguagem mais geral de Levítico 27:30), fez questão de recolher o décimo ramo de cada erva do jardim e apresentá-lo ao sacerdote. Uma vez que isso foi feito a pedido de uma consciência imperfeitamente iluminada, nosso Senhor não o censura. Não era uma perversão direta da lei como no ensino dos juramentos e do Corbã. O que Ele censurou foi a substituição do inferior pelo superior. Com os três exemplos do “infinitamente pequeno”, Ele contrasta as três obrigações éticas que eram infinitamente grandes, “justiça, misericórdia e fé”. [Ellicott, 1905]
e desprezais o que é mais importante da Lei: a justiça, a misericórdia, e a fé – ou então, “fidelidade” (NVI).
Comentário de Alfred Plummer 🔒
Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.